domingo, 29 de abril de 2012

"Alive and Kicking!"

Descobri este blog, este post e mais este, e parece que levei um murro no estômago.
Conta a história real de uma mulher, mãe de 4 filhos, viúva.
E com a sua história, percebo que os meus "murros no estômago" são uma treta. Vergonhosos, quase.
Pequeninos. Inexistentes. Ridículos.
E relembro, uma e outra vez, que o que realmente importa na vida, está muitas vezes à distância de um beijo, de um sorriso, de uma palavra, de um olhar.
E que não vale a pena arriscar, e deixar para amanhã o que se pode dizer hoje.
Diga-se hoje {agora} tudo o que tiver para se dizer.
Ou pode ser tarde demais.




MM

5 comentários:

Susana canholla disse...

A Elizabete é uma grande mulher. Um exemplo de vida e de como as nossas vidas ás vezes estão cheias de futilidades comparadas com outras. Uma mãe extraordinária.

Susana canholla disse...

A Elizabete é uma grande mulher e uma mãe maravilhosa.

Viagem com tudo incluído disse...

Já conhecia o blog e de facto são histórias como estas que nos fazem repensar nos nossos dilemas e problemas, que sem dúvida perante tais histórias, são quase ninharias.

Helena Barreta disse...

Por vezes pensamos e agimos no pressuposto de que temos muito tempo à nossa frente e que o futuro é garantido, o pior é quando esse futuro não passa do presente.

Não conhecia o blog e ainda estou meia atordoada. Coragem para acariciar as lágrimas dos 4 filhos e que possam voltar a ser felizes.

Um beijinho

Marta Anico disse...

Desde que fiz click nos posts que "postaste" que não consigo parar de pensar na história desta familia. E em como a vida muda de um momento para o outro. E em quão ínfimos são os "sofrimentos" banais do nosso dia-a-dia. A minha mãe ficou viúva aos 42 anos, tinha eu 9. E porque a vida não pára para os que ficam, teve que procurar trabalho, sofrer em silêncio, diversificar fontes de rendimento para que eu pudesse estudar, enfrentar-se ela própia a uma doença similar. E agora, ao ler as emoções da E.M., percebo que nunca dei valor ao que a minha mãe passou, ao que sentiu ao ficar sem o seu companheiro de jornada.
Chegou no momento certo, esta dura dose de realidade.
Bj