A gula é o meu pecado mortal mais visível. Acho eu, pelo menos.
E embora o prazer da mesa seja um gosto adquirido já quase na idade adulta, tem sido muito bem rentabilizado, porque se há coisa que gosto de fazer na vida, é comer.
Não sou esquisita entre doces e salgados. Gosto de ambos, desde que os pratos me agradem.
E a verdade, é que me sinto agradada por muitas coisas, para desgosto da minha mãe, que aprendeu a ser frugal há já algum tempo.
Eu {ainda} não.
Porque acho que há prazeres na vida que devem ser desfrutados. Saboreados. Vividos.
Perguntar-me-ão se não tenho medo de cometer excessos e de arcar com as consequências. Aquelas que se alojam nas coxas, na barriga e no duplo queixo.
Claro que sim.
E é por isso que raramente tenho bolachas e bolos em casa, que não bebo refrigerantes, que evito os fritos no dia-a-dia, e que não me encharco em snacks quando tenho fome.
Também não salto refeições.
Faço questão de tomar o pequeno-almoço e de lanchar (de preferência sentada), e não sou amante de adiar o almoço nem o jantar, em prol do que quer que seja.
Sou absolutamente irrascível quando tenho fome, e quem me conhece, sabe que muito pouca coisa me faz adiar uma refeição.
Esta sou eu no dia-a-dia.
Porque quando decido cometer excessos, faço-o com zelo.
E a parecer que não há amanhã.
E que bem que sabe...
MM
Sem comentários:
Enviar um comentário